O Rugby em Cadeira de Rodas lembra o futebol americano por ter objetivos parecidos e por ser um jogo que envolve contato físico forte. Confira a seguir, de forma resumida, como funciona o jogo.

Quem são os jogadores
Homens e mulheres jogam juntos.
O esporte pode ser praticado por pessoas com lesão medular caracterizada como tetraplegia, paralisia cerebral, sequelas de poliomielite, amputações ou deformidades nos quatro membros, entre outros.

Classificação dos atletas
Os atletas são divididos em sete classes, de acordo com a habilidade funcional, em uma escala que vai de 0,5 a 3,5 pontos (quanto maior a classe, maior o potencial funcional).
Cada equipe só pode ter quatro atletas em quadra ao mesmo tempo, assim a soma da pontuação dos que estão em quadra não pode exceder 8, para manter o equilíbrio na disputa.

A quadra, a bola e o tempo
O Rugby em Cadeira de Rodas é disputado em uma quadra de basquete.
A bola é semelhante à do Voleibol.
Uma partida é disputada em quatro tempos de 8 minutos cada (a marcação do tempo é pausada cada vez que a bola sai de quadra ou em caso de falta).

A dinâmica do jogo
Os atletas podem conduzir a bola sobre as coxas, quicá-la ou passá-la.
Cada jogador pode ficar com a bola por tempo indeterminado, respeitando o tempo de finalização de jogada, mas terá de quicá-la pelo menos uma vez a cada 10 segundos.
O time que tem a posse da bola não pode demorar mais que 12 segundos para entrar no campo do oponente e tem 40 segundos para finalizar toda a jogada.
O objetivo destas regras é tornar o esporte mais dinâmico.

A pontuação do jogo
O objetivo do Rugby em Cadeira de Rodas é marcar gols.
A área do gol é delimitada por dois cones verticais na linha de fundo da quadra.
Para que o ponto seja marcado, é preciso cruzar a linha ao fundo do gol adversário (delimitada pelos cones) com as duas rodas da cadeira e com a posse de bola.

Equipamentos do atleta
Como as regras deste esporte permitem um alto grau de contato entre os jogadores, por questões táticas e de segurança existem cadeiras de rodas de ataque e de defesa.
As de ataque têm um para-choque frontal e “asas” para que não fiquem presas em meio às jogadas.
As de defesa possuem um acessório na parte da frente justamente para impedir os avanços dos rivais.
Além das cadeiras, os atletas ficam bem amarrados com faixas apropriadas, usam luvas e uniforme apropriado (camiseta, calça, tênis, manguito, etc.) evitando assim que aconteçam lesões em decorrência das pancadas.

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